Joao Almeida, entrevista para o Bodaf

©JOAO ALMEIDA
Queremos saber um pouco mais de como começaste na fotografia y como chegaste à fotografia de casamento.
Nasci e cresci num cinema e a imagem sempre fez parte da minha vida. A fotografia de casamentos desde sempre me fascinou pela confiança que tive por parte dos noivos que sempre me deixaram experimentar novas abordagens e estilos.
Quais são os teus fotógrafos de referência?
Esta é talvez a questão mais difícil de responder porque sempre estive habituado a aprender com muitos fotógrafos de estilos, personalidades e resultados diferentes, como por exemplo um clássico Cartier-Bresson, ou Ansel Adams pela forma como tentou dominar a luz com a sua simplicidade.
Como é que foste criando o teu estilo?
O meu estilo foi evoluindo com o passar do anos e da experiência. Sempre me inspirei no que me rodeia, não só na fotografia. Algo marcante como Rembrant pela forma como trabalhava a luz.

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Qual é o teu truque para criar empatia com os casais?
Tento ser natural e humilde e perceber cada casal. Dialogar, mostrar as fotografias que vou fazendo de forma a construir uma forte empatia.
Costumas marcar uma reunião prévia?
Sim, é aí que começa a construção do dia mais importante da vida do casal. É é nesse encontro que crio empatia e tento perceber a personalidade do casal e até onde estamos dispostos a ir criativamente.
Fazes sessão de noivos?
Sim, e adoro 🙂

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Fazes outro tipo de reportagem o teus projetos pessoais?
Sim, tenho projectos pessoais que por norma não partilho (exactamente por serem pessoais) e faço outros tipos de fotografia como moda e produto.
O que é que faz com que sejas fotógrafo de casamento? Que mais-valias vês na fotografia de casamento?
Porque é um desafio permanente, cada casal é único, e na vida real não há como voltar atrás e repetir o mesmo momento.
O que é que significa para ti o Bodaf?
O Bodaf é inspiração e como ‘Redbull’ para fotógrafos, dá-nos asas para irmos mais longe.
Como vês o futuro da fotografia de casamento?
A fotografia de casamento está finalmente a deixar de ser um cliché, e são cada vez mais únicos e personalizados por cada casal.
Que equipamento utilizas?
Eu diria que o meu principal equipamento são os meus olhos, a minha cabeça e o coração, com isso qualquer equipamente fotográfico serve desde que o saibas utilizar até ao limite. Uso Nikon e Fuji.
O que é que aconselhas aos fotógrafos que estão a começar na fotografia de casamento? E o que é que recomendas aos fotógrafos mais experientes mas que estão com dificuldades?
Hoje em dia tudo evolui muito depressa e profissões muito importantes desaparecem de dia para dia e ter um profissional com experiência e com gosto que não caia na rotina fará sempre a diferença.

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O Bodaf Porto 2016 já é história. Mas é história da boa!
Pedro Vilela, entrevista para o Bodaf
Comecei a fotografar há 11 anos como estagiário no Jornal Público. Era para ser 3 meses mas acabei por ficar 4 meses, depois fui fazendo algumas colaborações pontuais. Após este estágio comecei a trabalhar como fotógrafo freelancer e fotografei um pouco de tudo.
leer másPorque é que um fotógrafo não deveria entregar as fotos em RAW?
Uma vez que este post é dirigido aos noivos, que já contrataram ou vão contratar um fotógrafo de casamento, e porque eles (os noivos) não têm que saber o que é um RAW, a não ser que estejam familiarizados com o mundo da fotografia, vamos compará-lo ao velho negativo da era analógica.
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